Parece até que foi ontem que as empresas deixaram de ver a internet como uma simples plataforma de entretenimento e passaram a enxergar este ambiente como uma terra pronta para cultivar novos frutos (oportunidades, negócios, clientes).
Como todo “território sem dono”, os primeiros investidores a entender as características, o formato e abordagem da internet, ganharam destaque e estabeleceram impérios com suas marcas. Com o passar dos anos, mais especificamente no começo da década, novos empreendedores começaram a se interessar e aquilo que antes era um caminho livre de concorrentes se tornou uma verdadeira feira comercial.
O mercado digital se desenvolveu e aprimorou novos parâmetros e tendências. A evolução da plataforma foi tão grande que o Google (uma espécie de mediador de concorrentes) se viu na necessidade de organizar melhor esse espaço, estabelecendo uma política de publicidade comercial mais criteriosa – priorizando métricas que valorizem a experiência e interesse do consumidor.
Agora, o preço para aparecer para seus clientes em potencial requer uma conta muito mais apurada do que em outros tempos, estimulando uma gestão e controle melhor sobre investimentos e campanhas publicitárias digitais. Em outras palavras, o Google Ads (o braço do Google responsável por publicidade) se tornou a base para qualquer empresa que deseja divulgar seus produtos e serviços e – o mais importante – vende-los na internet.
Como aparecer na primeira página no Google?
A pergunta que também responde a um outro post aqui do blog, tem a ver com a busca das empresas em aparecer como a primeira opção para clientes que estão procurando pelo seu serviço ou produto. Basicamente, existem duas formas de aparecer na primeira página do Google: orgânica e paga.
No tráfico orgânico, é necessário priorizar a geração de conteúdo relevante a respeito da solução que você quer vender. Mais do que isso, o público orgânico nem sempre estará, de fato, interessado em comprar e por isso requer uma preocupação maior da empresa em apresentar mais informações e instruções sobre seu produto/serviço. Isso quer dizer que, muitas das vezes, seu trabalho e esforço servirão “apenas” para educar ou tirar alguma dúvida do cliente. Em contrapartida, o investimento da operação poderá ser muito menor e o resultado muito maior a longo prazo.
Já no tráfico pago, a analogia sobre uma feira comercial passa a valer. Não se trata de apenas de aparecer, mas principalmente de vender! O Google destina este espaço para que empresas fazem investimentos diretos em publicidade digital. Neste formato, anúncios, banners e outros tipos de mídias são utilizadas para promover o seu produto para aqueles que têm real intenção de compra. O processo do público pago é mais objetivo e dinâmico: na medida que você investe, quase que instantaneamente obtém retorno. Também com o público pago, o alcance e precisão do seu anúncio é maior, direcionando aquilo que você tem a oferecer para quem realmente está a procura.
Portanto, para aparecer na primeira página do Google, é necessário antes estabelecer qual formato sua empresa prioriza neste momento e apostar em uma gestão especializada em marketing e publicidade digital.
Quanto o Google cobra por clique?
O chamado Custo por Clique (CPC), é uma definição criada para entender a lógica de investimento em publicidade no Google. Na definição do canal de suporte do próprio Google, “trata-se do valor médio cobrado por um clique no seu anúncio. O custo médio por clique (CPC médio) é calculado dividindo o custo total dos seus cliques pelo número total de cliques”.
A ideia por trás da expressão, é fazer com que a empresa entenda (em dados estatísticos) a relação entre seu investimento em publicidade e o retorno em lead qualificado (isto é, cliente em potencial). Ou seja, com base no custo que a empresa tem em cada clique de anúncio no Google, é possível medir a efetividade da campanha.
Em poucas palavras, importante deixar claro que não há um valor exato que o Google cobra para anunciar sua empresa (o CPC vai depender do seu nicho, da quantidade de busca do seu público no produto, da quantidade de concorrentes e outras variáveis). O índice de qualidade (composto por taxa de cliques esperada, relevância do anúncio e experiência na página de destino) do seu anúncio, será o fator determinante para o resultado.
Quanto maior a qualidade do seu anúncio, melhor a sua relação custobenefício: preços mais baixos (de custo por clique) e melhores posições de anúncio.