A estratégia de posicionamento é mais do que oferecer soluções eficientes para seu público, uma marca precisa estar em constante comunicação com ele. O contato permite atualização frequente e, com isso, aperfeiçoamento do trabalho, produto ou serviço. Mas com tanta oferta, e o próprio auxílio da internet no acesso às mais diversas opções do mercado, há critérios além de qualidade e eficiência.
O consumidor está mais atento, mais crítico. E agora ele observa outros pontos antes de adquirir algo. Agora o cliente também observa a postura e engajamento das marcas em relação a temas diversos, polêmicos inclusive. E dentro dessa análise, se a marca apresenta um posicionamento contrário aos valores do consumidor, está aí um critério de desempate.
Aliás, há quem observe isso em primeiro plano. Ou seja, se você quer ocupar espaços de destaque com sua marca ou ao menos manter aqueles que compactuam com você por perto, o posicionamento precisa ser demonstrado.
Questões raciais, de gênero, sociais e outras tantas precisam ser observadas pela sua empresa. A sociedade pede isso. E se você não sabe qual sua opinião sobre determinado assunto, são estas as ocasiões que te farão conhecer.
Este é o intuito deste artigo: sugerir ideias de como melhorar a imagem da sua empresa para o público. O que acha de aprofundarmos um pouco mais a estratégia de posicionamento?
Posicionamento de marca: todas têm, mas as vezes não mostram
Todo mundo tem opinião. O que muitas vezes acontece é que há quem demonstre e quem se mantenha a parte. No entanto, todos têm, e achar que não falar evita julgamentos é um erro. Muitas vezes o “quem cala” é visto como “aquele que consente” e o público vai interpretar assim o seu silêncio ou indiferença.
E o que é uma estratégia de posicionamento de marca?
Posicionamento de marca é o lugar que a empresa quer ocupar no coração e mente do seu público-alvo. É a ação de ocupar uma posição diferenciada na cabeça de um segmento específico de mercado.
E isso, como dito anteriormente, vai ser, muitas vezes, o que vai te diferenciar de seus concorrentes. Óbvio que haverá aquele que se desagrade da sua postura, porém, como diria o ditado popular, “nem Jesus agradou a todos”.
Mas os profissionais que abordam o assunto ressaltam: posicionamento de marca não é um ato, mas sim um processo contínuo. Além de enfatizar para seu público o seu diferencial, aquilo que provoca identificação, você também precisa de:
- Um tema relevante para seu público;
- Incorporar qualidades técnicas e valores subjetivos;
- Aliás, não vale entrar na onda do #SomosTodosAlgumaCoisa se na realidade não somos. Este tipo de atitude pode ter um final pior do que se você se abstivesse.
Posicionamento é um tema recorrente. E que bom, não é mesmo? Afinal, é sempre bom poder se questionar e refletir. As coisas mudam muito rápido e às vezes a postura de antes já não serve mais para o agora. E, quando ela é embasada, argumentativa e com valores reais, ela tem sim o direito de mudar.
A pandemia da Covid-19, por exemplo, mostrou para muitas empresas que o momento não era exatamente o de vendas. E não porque as pessoas só não estariam priorizando isso, mas porque, de fato, seu produto não era relevante. Aliás, não é, já que continuamos com muitas restrições e os reflexos serão encarados por muito tempo. Por isso, separamos alguns exemplos deste cenário, para você entender o que queremos dizer.
Algumas marcas associadas a um “posicionamento positivo”
Um estudo produzido pelo Instituto Croma Insights, feito em parceria com a empresa de pesquisa online Toluna apontou que as marcas mais lembradas pelo consumidor brasileiro neste momento da pandemia foram Itaú, Ambev e Magazine Luiza.
Segundo a consultoria, o Itaú ficou em primeiro lugar devido ao seu “desempenho social e empreendedor”. O Banco vem “divulgando facilidades e alternativas para os pequenos e médios empresários”. Já a Ambev ficou na segunda posição, principalmente, “por conta da fabricação e doação de álcool em gel para hospitais da rede pública”.
E, por fim, a Magazine Luiza fechou o ranking dos três primeiros, segundo a Croma, “pelas iniciativas de emprego para autônomos com a expansão dos revendedores, além das doações de aparelhos respiratórios para hospitais públicos”. O estudo ainda apontou Santander, Natura, O Boticário, Bradesco, Nestlé, Americanas e Casas Bahia. Estas ficaram entre as 10 mais lembradas da lista.