Com o avanço dos serviços de streaming no Brasil, muitos acreditam que a TV aberta está perdendo relevância. No entanto, dados recentes da Kantar Ibope Media, referentes a março deste ano, mostram que a televisão aberta ainda ocupa um espaço significativo no consumo dos brasileiros. Mas o cenário do entretenimento está se diversificando rapidamente, com o crescimento exponencial de vídeos em plataformas como YouTube e TikTok. Neste artigo, exploramos o impacto das redes sociais no consumo de vídeo e como esse formato está moldando o futuro.
A TV aberta ainda é forte, mas os vídeos online estão crescendo
Embora muitos digam que a TV aberta está “morrendo”, os números mostram uma realidade diferente. Segundo o PNT (Painel Nacional de Televisão), 62% da população brasileira ainda assiste a programas da TV aberta. Em contrapartida, os vídeos online já são preferência para 29,9% do público. O grande destaque entre as plataformas digitais é o YouTube, que abocanha 17,8% da audiência total, seguido por Netflix (4,6%) e TikTok (3,9%).
O YouTube e o formato de vídeos curtos dominam o mercado
O YouTube se consolidou como o principal destino de vídeos online no Brasil, tornando-se uma plataforma indispensável para quem busca entretenimento, informação e até mesmo aprendizado. Além disso, o sucesso do TikTok, com seus vídeos curtos e dinâmicos, reforça a ideia de que o público prefere conteúdos mais rápidos e acessíveis. Essas plataformas oferecem um ambiente onde marcas e criadores de conteúdo podem alcançar um público diversificado com diferentes formatos de vídeo, de tutoriais a vlogs e produções mais elaboradas.
Com o crescimento do consumo de vídeos curtos, redes como Instagram (Reels) e YouTube (Shorts) vêm investindo cada vez mais em formatos otimizados para dispositivos móveis, o que facilita o consumo rápido e dinâmico de conteúdo.
Por que investir em vídeos nas redes sociais?
De acordo com o relatório “Digital 2023: Global Overview”, o consumo de vídeo online representará mais de 80% do tráfego da internet até o final do ano, e plataformas como o YouTube são responsáveis por grande parte dessa demanda. Criar conteúdos para essas redes não é apenas uma tendência, mas uma necessidade para empresas e criadores de conteúdo que desejam se manter relevantes.
Alcance ampliado: A capacidade de viralizar rapidamente torna os vídeos em redes sociais uma ferramenta poderosa.
Engajamento: Os vídeos curtos geram mais interação, como comentários e compartilhamentos, aumentando a visibilidade.
SEO: As plataformas de vídeo como o YouTube são o segundo maior mecanismo de busca do mundo, atrás apenas do Google. Utilizar títulos, descrições e palavras-chave otimizadas ajuda a aumentar a visibilidade orgânica dos vídeos.
Podcasts: a evolução do consumo de áudio
Além dos vídeos, os podcasts têm se destacado como uma poderosa alternativa de conteúdo. Plataformas como o Youtube, Spotify e o Apple Podcasts estão ganhando espaço, especialmente entre os brasileiros que procuram entretenimento durante momentos de multitarefa, como durante o trânsito ou atividades cotidianas. O formato permite que marcas e criadores se conectem com seu público de forma mais íntima e aprofundada, discutindo temas variados de maneira acessível.
Com o crescimento desse mercado, muitas empresas e influenciadores estão apostando em podcasts como parte de suas estratégias de marketing de conteúdo, gerando conversas relevantes e engajamento.
Conclusão
O consumo de mídia no Brasil está se transformando. Embora a TV aberta continue desempenhando um papel importante, o crescimento das plataformas de vídeo online, especialmente o YouTube e o TikTok, mostra que o futuro do entretenimento está em formatos mais dinâmicos e acessíveis. Somado a isso, os podcasts surgem como uma excelente alternativa para quem busca conteúdo relevante de maneira prática e envolvente. Seja em vídeo ou áudio, investir em formatos diversificados é a chave para se conectar com o público de hoje e do futuro.